segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A BIPARTIÇÃO E O QUE SOMOS

Existem em cada grau do desenvolvimento humano dicotomias sobrepostas. Isso se explica com uma analogia às criaturas inferiores (seu mecanismo perpetuador) e serve de suporte para reflexões um tanto disformes.

Do ponto de vista biológico (puramente objetivo), a cissiparidade constitui cópia – divisão de uma célula em duas estruturas congruentes -; primeiramente se consuma a citocinese (replicação do ácido desoxirribonucléico e posterior ligação da cadeia recém-formada à nova membrana), só então as duas partes ficam independentes. Culturalmente falando, bipartição seria a multiplicação da variedade de métodos auxiliares já existentes convergindo na sintonia prática. Mais ainda, absolutamente tudo passa pelo mesmo tipo de fissão, compete-nos subseqüentemente o papel substituível: notar o prolongamento das realidades objetais palpáveis. Evidentemente, não poder-se-ia ignorar um perfil ‘reprodutivo’ das funções civilizacionais, todavia, merece especial atenção sua postura ‘assexuada’, ou seja, livre dos contatos diretos, (claro que transformação, transdução ou conjugação exigiriam maior ‘atração relativa’ pelo menos).

Conforme o acima foi verificado sucintamente o teor conceitual do termo em pauta. O presente texto teve a intenção de considerar do modo mais antropológico possível algo quase sempre tomado parcialmente, concebido enquanto didática corretamente, contudo, ignorado em seu sentido universal abrangente.

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