quarta-feira, 30 de março de 2011

SIMPLESMENTE VENCEDORES

   Vencer é alcançar um objetivo sem presunção, constitui-se na elaboração concreta de um desejo, está ligado aos instintos e às origens da necessidade de sentir prazer. A vitória compõe certa melodia mais tocante do que qualquer sonata. Nosso ser depende, pela ação da positiva energia interna, do poder. Tal verdade com extrema magnitude excede os limites da imaginação, do sentir e do conceber. Encontra-se fora da ordem elementar natural, compilando as notas do cósmico som racional: a voz do otimismo que posiciona o humano na auto-estima significativa.
   Ficam evidentes, quando nutridos pela luz da esperança, a alegria e o contentamento provenientes dos convictos esforços, os quais resultam em vantagem. Ninguém se deixará envolver pelo melancólico e sombrio desânimo, pelo infame fracasso que é a derrota; porque no instante em que o homem desistir, sua virtude e existência estarão comprometidas.

   Na certeza da veraz confirmação mediante nossa consideração fraternal uns para com os outros, dá-se a chave que abre a questão: unanimemente somos ganhadores deste prêmio, o competir; e temos a verdadeira vitória, o querer. Tudo podemos se não jogarmos fora as oportunidades. Temos a consciência treinada pelo entendimento para nos alimentar e fortalecer, mas, cabe a cada um batalhar pelo acesso ao bem mais precioso: a gloriosa e inefável plenitude na liberdade dos invencíveis segundo o espírito dinâmico da disposição.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Jovem X Leitura: Adversários Difíceis de Conciliar

O hábito da leitura está distante da maioria dos jovens. Pesquisas evidenciam uma séria problemática: Por que os rapazes e moças mantêm-se longe dos livros? Para a obtenção de uma resposta, é necessário considerar a origem sócio-cultural dessa difícil questão.
Na verdade, grandes obstáculos surgem no caminho do brasileiro que o impedem de poder acessar as informações referentes ao conhecimento. É fato que os estudantes, sobretudo, estão privados de um ensino eficaz. Os mais pobres não conseguem o “privilégio” da cultura por não formarem um grupo inserido no ambiente acadêmico. Tal situação mostrou ser a principal responsável pelo desinteresse dos mais novos em relação às letras.
Porém, não se poderá basear uma tese definitiva apenas sob uma óptica. Há, ainda, valores subdesenvolvidos como, por exemplo, o senso de que, somente diante do saber o cidadão adquire capacidade e potencialidade para ascensão dentro do circuito social. Em oposição a tal raciocínio há outros aspectos, outras facetas (como a desonestidade) e outros caminhos valorizados mormente. Poderá ser esta modalidade quanto à aceitação por parte de outrem o segredo desvendado, Aquele que explica o desuso do intelecto?
Tem-se um paralelo sucinto explicando duas relações intrínsecas e circunstancialmente vinculadas entre si; dotadas duma compostura metódica e positivamente reveladora no que tange às esperanças e anseios dos imaturos. Buscou-se expressar a amplitude de um conceito brevemente, fornecendo uma reflexão opinativa previsível: é somente lógico que, para entrar no meio juvenil, a Literatura (representação mais fidedigna do prazer legível) precisa surgir reestruturada e incorporada ao dia-a-dia do povo comum.