sábado, 30 de julho de 2011

REDAÇÕES PARA CORREÇÃO (Ramiro Ferreira de Freitas)

[Os textos abaixo foram escritos por mim algum tempo atrás, eles contêm vários erros e serão publicados com o objectivo de exemplificar redacções defeituosas. O estudante que visita este espaço encontra nele uma oportunidade singular para praticar os conhecimentos acerca da Nossa Língua Portuguesa, poderá comentar, destacar pontos fracos e, mormente, se expressar. Estamos dispostos a receber material para publicação, nosso desejo é tornar o presente blog uma 'pequena sala experimental', ou, um 'mini-compêndio' ricamente composto por reflexivas palavras, letras transformadoras que tornam o homem verdadeiramente humano.]

O Poder da Mídia na Cultura

   Mídia e cultura são elementos indivisíveis da sociedade contemporânea. Faz-se necessária uma análise dos dois conceitos, estes, por conseguinte, se encontram interligados e envolvem todos os aspectos da vida cotidiana.
   Deve-se considerar os fatos sob óticas diferentes, para tanto, conta-se com recursos significativos. Além disso, muitas questões éticas e políticas no âmbito nacional, por exemplo, estão colocadas no cenário de forma positivamente cautelosa ou, por vezes, banalizadas. Entre um extremo e outro, cabe ao cidadão acompanhar as diversas situações, as quais não deixam de aparecer e mudar constantemente.
   Mesmo a mídia não sendo reflexo da cultura, ambas se complementam. Por quê? Obviamente, ninguém adquire cultura independentemente; portanto, das ‘fontes’ culturais, a imprensa (representação midiática) colabora significativamente no que tange aos patrimônios imateriais culturais. Modelos dessa relação estabelecida têm sido os bens de consumo nas mais distintas esferas. Na política, outro ponto forte setor de mídia, ocorre também uma seleção das ‘melhores’ coisas, estas são consideradas com maior ênfase. Não pára por aí... Para cada objetivo, pessoa ou valor há uma espécie de ‘banca’ julgadora pronta para agir ora a favor, ora contra. Ademais, diga-se de passagem, parece não ser mais o livre arbítrio direito garantido. Muitas pessoas desistem de raciocinar por conta própria, obedecendo sempre à última tendência.
   Diante do exposto, é perceptível a limitação orientada pelo mar de informações disponível. Isso significa uma postura passiva do indivíduo frente à circunstância abordada. Infelizmente, permanece necessário aceitar uma diminuição na qualidade dos meios de comunicação de massa. Todavia, há esperança! Se pessoas interessadas no bem comum fizerem movimentos de denúncia e conscientização referente ao tema, haverá liberdade de expressão e, em oposição ao erro, igualdade entre os semelhantes. Afim de todos conseguirem promover liberalmente suas idéias e, posteriormente, praticá-las.

TRABALHO: Fator Essencial para a Dignidade

   O trabalho tem sido ao longo da história uma ferramenta através da qual o homem desenvolve sua identidade e elabora meios para subsistência, aprimorando capacidades físicas e mentais.
   Porém, somente poderá ocorrer tal conjunto de processos se as condições impostas forem obedecidas. A configuração de opinião que o indivíduo tem acerca de si mesmo depende, em linhas gerais, da disposição e ordem dos modos de produção em conexão com as estruturas referentes à empregabilidade satisfatória. Freqüentemente, contudo, parece mais plausível uma ‘independência’ da pessoa no que se refere ao mercado de trabalho, verificam-se, por conseguinte, aumentos no número de autônomos e, mormente, desempregados. Esses últimos ficam desprovidos da estabilidade que um salário ou renda fixa pode proporcionar.
   Outra base na qual se estabelece a dignidade – direito do trabalhador – é a melhoria da qualidade de vida. Mostra ser fundamental, evidentemente, evitar as ‘doenças trabalhistas’, combater o sedentarismo e buscar aperfeiçoamento das faculdades intelectuais utilizando todos os recursos disponíveis.
   Certamente não poderia haver caminho fácil para alcançar os alvos acima descritos, porém, os sindicatos, a CUT, e cada um individualmente, podem requerer seus direitos, visando sempre o êxito coletivo.

TEMA: “O Mesmo Século do Desenvolvimento Tecnológico (XX) foi, também, o da Descoberta da Fragilidade”

Reformulando a Espécie
   O século XX foi, sem dúvida, um dos mais marcantes períodos da história humana. Progresso e barbárie conviveram e simultaneamente atuaram, paz e conflito marcaram as relações geopolíticas, globalização andou de mãos dadas com desigualdade.
   Não é possível negar que a tecnologia avançou espantosamente provendo cada vez mais vantagens ao homem, contudo, essa ‘idade de ouro’ deveu-se, pelo menos em parte, à guerra – o instintivo método para matança coletiva. Parece contraditório notar quão variável tem sido o processo de desenvolvimento humano, cujas relações com constantes embates permanecem desafiadoras.
   Nos últimos 100 anos ficaram cada vez mais impetuosos os choques. Nações antes aliadas degladiaram-se, governos autoritários subtraíram direitos. Em contrapartida a ONU foi criada, metrópoles libertaram suas colônias, gigantescas divergências conseguiram ser diluídas por intermédio da diplomacia.
   Conforme um perceptível quadro social global complexamente arranjado, convém considerar cada aspecto. A Nova Divisão Internacional do Trabalho constitui, em conexão com a junção econômica planetária, o principal paradoxo atual: Não há superação dos desafios, simplesmente mudou a fase [ou estágio] quanto à situação do Homo sapiens na Terra.
   Diante do exposto, vale apena ressaltar certo detalhe primordial, a saber, o caráter inovador inerente a cada ser pensante. Obstáculos precisam funcionar como veredas condutoras a soluções plenamente satisfatórias.

Trecho da Carta aos Estudantes Internacionais da Bíblia (março de 1918)

A NOSSOS AMADOS IRMÃOS:
Saudações em nome do Salvador!

A Comissão trata abaixo de assuntos que se encontram muito perto do coração de todos os fiéis filhos de Deus, coisas cuja importância é vital e solene nesta mensagem para você. Pedimos paciência, queridos irmãos, enquanto vocês lêem esta declaração. O apóstolo Paulo nos deu aviso enfático sobre o nosso tempo, os dias finais da peregrinação terrena da Igreja: "A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. " Declarações semelhantes a essa podem ser encontradas em grande parte das profecias de nosso Senhor e nas mensagens dos outros Apóstolos e Profetas. Sábias e magistrais, na verdade, são essas expressões, essas vozes que, "desde o passado," falam ao povo de Deus nestes "últimos dias"! Portanto, nenhum dos observadores fiéis deve ser desanimado nem oprimido como aqueles que se vêem em meio a estas experiências de fogo, a nossa resistência de sucesso significa para eles a "coroa de glória que não desaparece."

Cumprindo à sua promessa o Senhor em tempo oportuno enviou à Igreja de Laodicéia "aquele Servo". A evidência nos convenceu de que a previsão do Salvador a respeito de um "servo fiel e prudente... Para fornecer sustento no seu tempo para a família" tem sido cumprida na pessoa e obra de nosso amado pastor, o irmão Russell. Apenas 16 meses atrás o grande homem de Deus saiu do nosso meio, acreditamos estar ele "sempre com o Senhor." Sua partida tornou-se a ocasião para o povo consagrado de Deus sentir um profundo sentimento de solidão e perda. E como continuaram a olhar para o Bom Pastor, para suas orientações, a verdade tem os abençoado através da releitura dos seis volumes de "Estudos das Escrituras" e das edições anteriores de "A Torre de Vigia". Agora é visto por esses estudantes íntegros que muitas das explicações e ensinamentos do nosso Pastor contêm uma profundidade de significado que parece não ter sido compreendida enquanto ele estava conosco, e realmente, é duvidoso que ele próprio estivesse consciente de toda a força e relevância de muitas das suas palavras.

Nós, estimados irmãos, não lembramos como ele sempre colocou os irmãos em lembrança, e como ele advertiu os santos "dia e noite"? E não temos dúvida de que era "com lágrimas," sim, e que à custa de perseguição implacável e perda de terreno, e mesmo à custa da própria vida. Como São Paulo, ele podia dizer, "Nenhuma dessas coisas me comove, nem tenho a minha vida por preciosa, para que eu possa terminar minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus com alegria, dando testemunho do elevado evangelho da graça de Deus. " Tempos depois, a época chamou atenção para os avisos incognoscíveis, sagrados e urgentes das Escrituras Sagradas, e exortou-nos à sobriedade e vigilância contra os dispositivos e sofismas do nosso adversário. Como se quase possuísse o dom dos antigos profetas, ele olhou pra frente apreciando as experiências dos membros últimos da Igreja, pareceu sentir um julgamento especial de fogo e uma forte ilusão de que algo varreria as fileiras do Povo Verdadeiro, também trabalhou mesmo antevendo a desolação duma vasta parte consagrada, foram enganados "muitos eleitos". Infelizmente, em tão pouco tempo após a partida do nosso querido Pastor, não deve ser realizado um cumprimento completo e em todo o mundo de suas previsões solenes! Sim, tão sutil e tão interna busca tem sido essa prova de fogo, aparentemente objetivando dispersar a maioria repentinamente! Talvez, desde os dias da apostasia, no início desta Idade Evangélica, tal teste severo fosse abater-se contra o povo de Deus.

Não é nosso propósito nestas linhas, amados, ir a uma revisão dos fatos e circunstâncias que levaram até este teste grande entre o povo do Senhor, nem vamos aqui considerar a fonte e a natureza de qualquer controvérsia, nem os atos e procedimentos dos irmãos envolvidos. Grande parte disso vocês encontram de forma justa e verídica em publicações anteriores, com as quais vários dos companheiros puderam contribuir. Gostaríamos de aqui afirmar que qualquer uma dessas publicações pode ainda ser tida e enviada, caso haja alguém interessado, para o endereço a nós fornecido.

Basta aqui dizer que o nosso querido Pastor, parecendo antecipar algumas grandes provas depois de sua partida, procurou fortalecer a instituição através da qual ele havia realizado o trabalho de colheita contra invasões do adversário. Como o administrador dos bens do Senhor, o irmão Russell percebeu que ele tinha o direito, não só para dirigir durante sua vida, mas também para controlar, através da Carta da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados e também através de sua vontade após a morte. Além disso, os direitos autorais de vários livros, etc, eram sua propriedade pessoal, e antes de entregá-los à sociedade, ele exigiu uma promessa dos diretores no sentido de lhes permitir conduzir o trabalho da Sociedade de acordo com seu desejo durante a vida, e como delineado em seu ‘Testamento e Determinação’ destinado a ditar as políticas recomendáveis após sua morte. A Lei Divina e as obrigações humanas exigem que tal acordo seja cumprido totalmente. Lamentamos profundamente o curso da maioria em aprovação e apoio ao contrário do seu desejo póstumo, a outra política que não é a dele. Lealdade à verdade e à justiça proíbe que recusemos nos submeter a ele; porque sofreríamos sanções pela violação dos arranjos de Deus quanto à política da Sociedade. (Atos 5:29) Isso dizemos com o coração amoroso, pensando em quem se sente aflito por compartilhar do parecer da maioria, ainda repetimos, porque acreditamos que tal pronunciação seja a vontade do Senhor, priorizando os interesse do seu povo leal.

Os muitos irmãos proeminentes ou não, bem como as classes grandes e pequenas quase desapareceram, os irmãos recebem mensagens que informam, em um tom incerto, quantas das ovelhas queridas do Senhor estão em estado de perplexidade e confusão por causa das inovações do ano passado. Muitos nos escrevem para expressar a plenitude de sua tristeza e angústia, pedindo conselhos e ajuda. Quão profundamente é que vamos nos identificar com todos os envolvidos! Realmente, o mestre disse que Suas ovelhas "segui-Lo-iam, porque conhecem a sua voz, e a um estranho não seguem"!

Estamos informados de que muitos irmãos foram praticamente cortados do serviço, sendo convocados para a distribuição de nova literatura, a qual não podem inteiramente aprovar por causa de seu caráter insatisfatório e porque na maioria dos casos foi preparada e publicada contrariando as instruções do Senhor dadas no Testamento e nos demais escritos produzidos pelo irmão Russell, portanto, conscienciosamente rejeitam tal distribuição. Muitos de nós aprendemos que a gravidade da situação tem sido intensificada por ser muitas vezes colocado diante deles um livro chamado "O Mistério Consumado", que pretende ser um significativo olhar para a exposição veraz de Revelação e Ezequiel. Muitos estudantes genuínos da Bíblia nos dizem que têm, com cuidado e oração investigado e analisado este livro, e como não conseguem ouvir ali a voz do Bom Pastor falando com as suas ovelhas fiéis, eles se recusam a seguir a voz de um estranho. Esses irmãos sinceros chamam a nossa atenção para o fato de o Sétimo Volume ser uma construção falsamente atribuída, pois eles dizem o contrário, mas nós acreditamos que a palavra "póstumo" é totalmente fora de lugar quando aplicada àquele livro, pois o mesmo não contem sequer uma frase derivada dos escritos do Irmão Russell publicados antes de sua morte, ademais, tanto quanto se sabe, a mentira deve ter se incorporado ao pretenso Volume Sétimo, por isso não poderia ser obra do Irmão Russell, seja póstuma ou não.

Assim, se, por um lado, é o livro em questão supostamente sua obra póstuma, é, por outro lado, contraditório que o próprio autor se vanglorie, considerando a grande auto-exigência pessoal, a prepotência de louvar-se com exagero foi corrigida freqüentemente por ele. Além disso, os observadores fiéis apontam para nós que, recusamos esse preceito, ou a alegação de que é sua obra póstuma, milhares, infelizmente, aceitam um livro medíocre como seu, atribuindo-lhe uma autoridade que não possui, (...)

Leitura da Bíblia: SALMO 7: SÚPLICA INDIVIDUAL DO ACUSADO FALSAMENTE

Não sabemos mais sobre este Cuz (do título, cf. Sal. 3), David teve que enfrentar forte oposição de vários benjamitas (cf. 1 Sam. 24-26; 2 Sam. 16:05; 20:1). O salmista pede a defesa de sua inocência ante as calúnias falsas; o Salmo mostra sua consciência limpa e a alegria de sua fé.

1. Pedido de socorro, VV. 1,2
Muitos salmos surgem de uma crise; no entanto o salmista sempre busca a Deus com confiança. Em ti me refugiei: a mesma declaração de fé, amor e confiança se nota no início dos Salmos 11, 16, 31 e 71. O perigo é real, o inimigo quer destruir sua vida, se Deus não agir.

ORIENTAÇÕOES PARA O PREGADORV. 3. Autovindicação diante dos homens. Quando possível, sensato ou útil. Com observações sobre com que espírito isso deve ser tentado.
V. 4. “A melhor vingança”. Mal por bem é estilo do diabo, mal por mal é estilo de fera, bem pelo bem é estilo dos homens, bem pelo mal é estilo de Deus.
Meu Deus, em ti me refugiei  (7:1)
É razoável refugiar-se em Deus, mais do que ter medo de qualquer poder terrestre.
É razoável refugiar-se em Deus porque isso significa rejeitar o mal.
É razoável refugiar-se em Deus, pois existe proveito em sofrer pelo bem.
É razoável refugiar-se em Deus, porque o prazer do caminho mundano é temporário.
É razoável refugiar-se em Deus, porque nenhuma garantia temporária é de valor se conduz no fim a uma perdição eterna.
É razoável refugiar-se em Deus, porque o sofrimento pela causa de Cristo é um privilégio seguro.
É razoável refugiar-se em Deus, pois a visão atual que nos proporciona ter fé é já uma recompensa para qualquer dificuldade ou perda.