segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Esboço do Capítulo V do Livro Max Weber – Um Perfil Intelectual

Introdução

A seguir se faz uma tentativa de resumir idéias valiosas a partir do pensamento weberiano. Mostrou ser notoriamente intrigante (e complicada) a grande civilização chinesa, distinguindo-se das outras culturas.
Atualmente, fala-se exaustivamente nas proporções econômicas: PIB, força de trabalho,... Mas, seria inconcebível ignorar um povo com tradições milenares; sua história contribuiu decisivamente para nosso progresso.

Desenvolvimento

• Cidades – não possuíam grau muito elevado de autonomia.
• Patrimonialismo – um breve passeio circunstancial social: são mencionados alguns setores.
• Organização Religiosa – ausência de profecias. O culto principal era estatal.
• História Antiga – enfoque na evolução rumo ao império devidamente organizado.
• O Governo Dinástico e a Estrutura Social – consideração sobre administração, estrutura sócio-econômica e posse de direitos.
• Os Eruditos e a Ortodoxia Confuciana – os papéis religiosos: o poder deriva das aptidões.
• Culto de Estado e Religiosidade Popular – buscou-se ponderar as interações, contornando causas e efeitos.
• Confucionismo e Puritanismo – contrastes entre as duas espécies de racionalismo.

Conclusão

Diante das reflexões desenvolvidas textualmente, depreende-se cândida objetividade. Vale salientar adicionalmente que o debate ultrapassa toda e qualquer fronteira, ora, discorrer indefinidamente (inclusive acrescentando tópicos) é bem possível. Essa liberdade há de ser seguida e aplicada num instante conveniente.



XAMÃS: CAMPEÕES DA PLURALIDADE

Componente de uma estrutura sacerdotal primitiva, ele está na fronteira entre religião e ciência. A seguir orientações sobrenaturais, o xamã exerce intensa influência sobretudo quanto aos tungues. Trataremos brevemente de alguns aspectos xamãnicos.

“Aquele que enxerga no escuro” – eis uma definição literal e, simultaneamente, simbólica. Para adeptos do xamanismo existem forças naturalmente poderosas nos animais, vegetais e minerais. Tal parecer proporciona necessidade especial de liderança. Apenas será aclamado Líder Espiritual alguém virtuoso, portando ‘aliados’ entre a natureza e o além, disputando auxílios ritualísticos reservados. No entanto, há controvérsia conceitual irredutível (os especialistas não entram em consenso): alguns utilizam o termo “curandeiro” para indicar as práticas terapêuticas; outros optam pela palavra “adivinho” visto que o papel do guia inclui prescrever conhecimentos desconhecidos pela comunidade; ainda há quem prefira “conselheiro”, objetivando demonstrar uma atuação ‘política’ favorável à sociedade.

Ora, desconsiderada a discórdia, o fato é que o xamã incorpora inúmeras atribuições, encerra em si mesmo múltiplas almas.

A BIPARTIÇÃO E O QUE SOMOS

Existem em cada grau do desenvolvimento humano dicotomias sobrepostas. Isso se explica com uma analogia às criaturas inferiores (seu mecanismo perpetuador) e serve de suporte para reflexões um tanto disformes.

Do ponto de vista biológico (puramente objetivo), a cissiparidade constitui cópia – divisão de uma célula em duas estruturas congruentes -; primeiramente se consuma a citocinese (replicação do ácido desoxirribonucléico e posterior ligação da cadeia recém-formada à nova membrana), só então as duas partes ficam independentes. Culturalmente falando, bipartição seria a multiplicação da variedade de métodos auxiliares já existentes convergindo na sintonia prática. Mais ainda, absolutamente tudo passa pelo mesmo tipo de fissão, compete-nos subseqüentemente o papel substituível: notar o prolongamento das realidades objetais palpáveis. Evidentemente, não poder-se-ia ignorar um perfil ‘reprodutivo’ das funções civilizacionais, todavia, merece especial atenção sua postura ‘assexuada’, ou seja, livre dos contatos diretos, (claro que transformação, transdução ou conjugação exigiriam maior ‘atração relativa’ pelo menos).

Conforme o acima foi verificado sucintamente o teor conceitual do termo em pauta. O presente texto teve a intenção de considerar do modo mais antropológico possível algo quase sempre tomado parcialmente, concebido enquanto didática corretamente, contudo, ignorado em seu sentido universal abrangente.

QUESTÕES PERTINENTES: Teorias do Desenvolvimento (com ênfase no Interacionismo)

1. INTRODUÇÃO

A seguir, discutiremos temáticas intimamente ligadas ao fazer pedagógico. O modo como os agentes educativos se posicionam frente a dualidade ensino/aprendizagem reflete decisivamente nos resultados obtidos posteriormente. Assim sendo, faz-se prudente avaliar e escolher normas aplicáveis, subsidiadas tecnicamente sob certa metodologia. Esmiuçá-la não é o presente dever; somente poderemos agora fagocitar ideologias, permitindo ao leitor livre arbítrio de resolução e, sobretudo, julgamento.
2. A CONCEPÇÃO INATISTA

Segundo essa proposta há predisposição genética para o desenvolvimento de características. A educação contribuiria insignificantemente para a formação individual.
Teologicamente falando (desconsideradas as controvérsias), a “graça divina” produz o sujeito imutável, conforme Deus projetara.
Já Teoria da Evolução e Embriologia (primordialmente) foram deturpadas: a condição de resistência (aptidão) não é inata, mas depende do ambiente externo.

2. A CONCEPÇÃO AMBIENTALISTA

“O ambiente tem imenso poder sobre os rumos do desenvolvimento.” Os ambientalistas sustentam suposições calcadas no empirismo (que enfatiza a experiência sensorial como fonte básica do conhecimento) e desejam manipular associações entre determinados fatores.

B. F. Skinner foi o precursor do comportamentalismo porque estudou os comportamentos humanos observáveis independentemente de outros fatores. Afinal, para ele e seus seguidores, o ambiente é muito mais importante do que a maturação biológica. Se atribui ao ambientalismo uma visão de indivíduo como ser passsivo moldado conforme a simples alteração das situações.

As teorias ambientalistas apresentam, na educação, o mérito de valorizar a função de professor enquanto difusor do saber. Cabe, portanto, ao mestre reforçar posturas positivamente desejáveis. Há também efeitos nocivos como, por exemplo, abandono da reflexão filosófica na prática pedagógica e padronização dos planos de aula.

3. A CONCEPÇÃO INTERACIONISTA

Para os interacionistas, tanto o ambiente quanto a maturação biológica produzem os conceitos do sujeito. Essa perspectiva implica a consideração da visão individual do Homem: um Ser aparentemente único, contudo, racionalmente diferente através de referenciais (MADEIRA, 2001).
Segundo Oliveira (2002) a Motricidade Humana – com suas implicações – ajuda bastante o progresso infantil e não dá como acabada a tarefa de atividades, porque os Humanos (adultos e crianças) estão sempre em movimento, possibilitando transformaçães.
Existem duas correntes principais no interacionismo: a concebida por Piaget e a defendida por teóricos soviéticos, dentre os quais destaca-se Vygotski.

Piaget considerou válida a interpretação do conhecimento humano em seus primeiros estágios. Era necessário entender a lógica das crianças como um bem patrimonial próprio, estabelecido propositadamente enquanto gênese sensível antropológica.

A idéia de patrimônio se ligaria justamente à percepção do modo como o meio imaginal constitui o indivíduo, e ao valor simbólico atribuído a cada imagem (ou conjunto de imagens) como elemento constitutivo do seu universo interior. O que a fundamenta não é a coisa dada (representação material ou expressão em ato), mas exatamente este processo sutil de configuração identitária que permeia a psique, em continuidade e movimento, fazendo lembrar que estamos no mundo, que pertencemos ao mundo e que simultaneamente o mundo nos pertence – mito e razão, consciência e insights, imagem e pensamento; e que nos permite trazer ao plano da consciência, ainda que de forma nostálgica ou fantasiosa, todos os desejos, todas as mandalas que nos significam. É este o processo que configura, ainda, a identidade dos grupos sociais, servindo de base a todo o seu edifício simbólico. (...) (SCHEINER, 2004, p.107 grifo acrescentado)
Vygotski, bem como seus associados, define interações lineares e proporcionalmente progressivas. É especialmente interessante verificar seus pareceres referentes à Teoria da Compensação. Para Vygotski “a fonte da compensação da cegueira não é o desenvolvimento do tato ou a maior sensibilidade do ouvido, mas antes a linguagem, ou seja, a utilização da experiência social, a comunicação com os videntes.” (Vygotski, 1997, p.61) Isso exemplifica uma série designativa de postulados pretensamente corroborados cientificamente, todavia, pouco pesquisados. Por tal razão não abordaremos exaustivamente quaisquer noções abstratas conflituosas.
Passemos, pois, às considerações finais.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto, salientamos o teor dinâmico da interação subjetiva. Cada peça psico-comportamental auxilia a complementaridade meio-indivíduo, elaborando modalidades ambivalentes sistemáticas, fortificando continuamente os processos educacionais benéficos e gerenciando mecanismos inovadores capazes de alterar o curso da senda.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVIS, C; OLIVEIRA, Z, de – Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

MADEIRA, M. Representações sociais e educação: importância teórico-metodológica de uma relação. In: MOREIRA, A. S. P. (Org.). Representações sociais: teoria e prática. João Pessoa: EDUFPB, 2001. p. 123-144.

OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

SCHEINER, Tereza. Imagens do não lugar: comunicação e os “novos patrimônios”. Rio de Janeiro: ECO; UFRJ, 2004.

VYGOTSKI, L. Fundamentos de defectologia. Obras Escogidas V. Madri: Visor, 1997.